A tabela VISÃO

Este espaço dedicado à visão dos peixes, concentra-se no pigmento da retina do olho do peixe e é baseado nos trabalhos de Denton & Warren (1956), Munz (1964), Munz & McFarland (1973), Ali & Wagner (1975), e Hobson et al. (1981), dos quais, foram extraídos até agora todos os 409 registos, de 371 espécies.

Campos

Os autores acima mencionados, mostraram que a sensibilidade do olho do peixe é máxima a um certo comprimento de onda (em nm), e o seu valor, é dado geralmente sob a forma de l max (com um intervalo de confiança de 95%), sendo este a chave de entrada desta tabela.

A sensibilidade dos olhos dos peixes é máxima a um certo comprimento de onda

Um campo sim/não permite registar a presença de outros pigmentos (como na Tabela 3 de Hobson et al. 1981).

Um campo de texto para notas completa esta pequena tabela.

Os utilizadores desta tabela devem ler os artigos acima mencionados para detalhes sobre os métodos utilizados para estimar l max.

Estado

Actualizar a tabela visão envolve:

  • incluir todas as espécies descritas nos artigos acima citados (identificando os nomes actualmente válidos para as várias espécies);

  • adicionar novos registos de artigos mais recentes, para serem identificados utilizando o Zoological Record e os Current Contents; e

  • adicionar informação do tamanho relativo do olho do peixe, assim como o seu ciclo de actividade (nocturno ou diurno) e a sua distribuição batimétrica, todas relacionadas com o l max.

A informação desta tabela pode ser utilizada para testar as hipóteses relacionadas com a fisiologia e ecologia dos peixes, tal como iniciado nas referências abaixo mencionadas.

Como chegar lá

Chega-se à tabela VISÃO clicando no botão Biologia na tabela ESPÉCIES, no Morfologia e Fisiologia na tabela BIOLOGIA, e no botão Visão na janela MORFOLOGIA E FISIOLOGIA.

Referências

Ali, M.A. and H.J. Wagner. 1975. Visual pigments: phylogeny and ecology, p. 481-516. In M.A. Ali (ed.) Vision in fishes. New approaches to research. Plenum Press, New York & London.

Denton, E.J. and F.J. Warren. 1956. Visual pigments of deep-sea fish. Nature 4541:1059.

Hobson, E.S., W.N. McFarland and J.R. Chess. 1981. Crepuscular and nocturnal activities of Californian nearshore fishes, with consideration of their scotopic visual pigments and the photic environment. U.S. Fish. Bull. 79:1-30.

Munz, F.W. 1964. The visual pigments of epipelagic and rocky-shore fishes. Vision Res. 4:441-454.

Munz, F.W. and W.N. McFarland. 1973. The significance of spectral position in the rhodopsins of tropical marine fishes. Vision Res. 13:1829-1874.

Daniel Pauly